Guilherme Borba

Escritor
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BRUSQUE-SC . Textos publicados semanalmente.

sábado, 23 de abril de 2016

 O tema ainda é considerado tabu por muitos, mas é um caso de saúde publica, e é impossível ficarmos calados diante de especulações de que há cada 45 minutos um brasileiro morre por suicídio, e o número de casos chega a cerca de 10 mil suicidios por ano, por conta desses dados é tão importante conversamos sobre um assunto como este, pois são vidas em jogo.
  Talvez o tabu do suicídio exista por conta da desinformação sobre o mesmo, o suicida precisa de ajuda e orientação, e apesar do que muitas pessoas acham que o ato é uma forma de chamar atenção, o suicídio é um ultimo pedido de ajuda. Há certa hipocrisia achar que as pessoas que falam do suicídio não vão cometê-lo, é importante entender que não é uma brincadeira ou um ato de egoísmo e sim um ultimo apelo. Também é comum ouvirmos que após uma tentativa falha de suicídio, isso não voltara a ocorrer, mas isso é um mito, o fato do suicídio não ter funcionado na primeira vez só aumenta os riscos de uma segunda tentativa que muitas vezes é fatal. Vale ressaltar que nem todos os suicidas sofrem de perturbações mentais, quem considera o suicido uma saída está em sofrimento e pode ser ajudado.
   Não há um motivo especifico para o suicídio, são vários fatores que levam ao fim da vida, tais como; perda de um emprego, fim de um relacionamento, problemas financeiros, perda de um ente querido, esquizofrenia, depressão, bipolaridade, etc.
   Raramente o suicídio é uma ação radical, de um dia pro outro, o suicida planeja o ato com antecedência, e é possível muitas vezes perceber quando o ato se aproxima. O individuo mostra sinal de melancolia, isolamento, falta de apetite, automutilação, entre outros. Vale lembrar que mesmo que a pessoa apresente algum desses sintomas ele não está obrigatoriamente pensando no suicídio, tal que o único que pode identificar se o paciente sofre de algum transtorno é o psicólogo.
 Você chegou até essas linhas, e quer saber como intervir com algum amigo ou parente que já tentou o suicídio ou tem tendências?
O mais certo a fazer é leva-lo é ao psicólogo. Mas ainda á algumas coisas que você pode fazer.
*O primeiro passo é ser um bom ouvinte, ou seja, escutar os medos, ansiedades, pensamentos que levam até o pensamento falacioso.
*Não julgue ou de opinião, e nem faça comparação, entenda à dor, faça-o ver que á alguém que se preocupa com sua perda, e irá sentir sua falta.

    Se você procura ajuda, e não consegue se abrir com sua família, ou amigos, pode fazer uma ligação gratuita para o CVV (centro de valoração Da vida) Número: 141, ou se expressa melhor em palavras, pode acessar o site (http://www.cvv.org.br) e conversar com algum dos voluntários por meio de web chats, o importante é não achar que é fraco por pensar em cometer suicídio, esse pensamento já passou até por os mais famosos, como Paulo Coelho grande escritor brasileiro, que tentou o suicídio na adolescência.Ha vários irmãos que sofrem esse mesmo problema e procuram ajuda você também pode, pois é uma estrela que brilha na imensidão do universo.

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